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Cloud XaaS - Oferta e procura, em perfeito alinhamento

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Cloud XaaS - Oferta e procura, em perfeito alinhamento

Foto José Gomes
José Gomes 3 minutos Partilha

Segunda algumas estimativas, entre 2021 e 2026 o mercado global de Cloud XaaS, ou Cloud-as-a-Service, poderá representar 25,5% do CAGR. Um número verdadeiramente impressionante. Tanto, que hoje é fundamental que as empresas entendam este fenómeno para assim poderem tirar partido dos modelos as-a-Service e de todas as suas vantagens.

Em 2020, por força das circunstâncias, o mundo assistiu à híper-aceleração da digitalização da economia em todas as suas dimensões, com a tecnologia Cloud a assumir um papel central - números como o aumento homólogo de 35% dos gastos de IT em Cloud corporativa, pública e privada, bem como a diminuição homóloga de 8% nos gastos fora da Cloud, tornam este papel inegável.

Chegando a 2021, a realidade é que grande parte das organizações estão em pleno processo de aceleração digital, sendo que as que estão de fora deviam reconsiderar seriamente essa posição. Hoje, é fundamental “arrumar a casa”, para tornar os processos operativos mais eficientes, através de soluções tecnológicas avançadas que ajudem a incorporar a inovação e os novos modelos de negócio nesta nova realidade, para que as organizações prevaleçam e, acima de tudo, ganhem uma vantagem competitiva sustentável no mercado.

E é neste panorama que o futuro da Cloud parece cada vez mais animador. Em linha com o aumento da relevância, da adoção, do desenvolvimento e do alinhamento com necessidades de IT da tecnologia Cloud, a curva de recuperação económica também se afigura sustentada e positiva, apesar de lenta, pelo menos até 2022.

 Sendo assim, importa entender os fenómenos que levaram à elevada taxa de adoção da Cloud.

Em primeira instância, resulta de uma proposta de valor assente em modelos as-a-Service - a grande virtude da Cloud. Porquê?

  • Durante a pandemia, os modelos as-a-Service foram os que melhor responderam às necessidades do mercado: reinventaram o negócio, ajudaram a criar novos modelos adaptados aos novos requisitos de procura, com foco no serviço a cliente a em canais digitais, aceleraram a incorporação da inovação, do speed-to-market, do trabalho remoto, e aumentaram também a resiliência, agilidade, escalabilidade, flexibilidade das organizações (entre outras palavras acabas em “ade”);
  • Tudo isto, enquanto também se procurava racionalizar a escassez de recursos financeiros, humanos e materiais (por via da redução abrupta no top line e da erosão de margens) através de estratégias de investimento otimizadas e de aumento da eficiência operacional.

As barreiras à adoção desta tecnologia são também cada vez menos significativas, para além das tradicionais questões de segurança, de lock-in, de regulação, de propriedade intelectual ou relativas a políticas transnacionais. Adicionalmente, soluções como a adoção de ambientes híbridos e multicloud podem ajudar a diminuir ou substituir a resistência à mudança - um fenómeno verificado sobretudo em organizações com grandes departamentos de IT, e ampliado por questões de ordem quase filosófica, que normalmente refutam o papel do IT enquanto agente promotor de governance de ecossistemas cada vez mais alargados, heterogêneos e complexos.

Resumindo, a Cloud-as-a-Service está no bom caminho e veio definitivamente para ficar. A tecnologia Cloud, nas suas diferentes composições e modelos, é hoje incontornável. Todos os estudos apontam para um crescimento sustentável da penetração dos modelos Cloud com um grande destaque para modelos híbridos e multicloud, sem esquecer as empresas 100% digitais que nascem já com todos os seus recursos na cloud (all-in-cloud).

É expectável que a migração de aplicações para a Cloud e que a sua importância para serviços online continue a aumentar, simplesmente porque esta tendência está perfeitamente alinhada com as necessidades de mercado: a canalização dos escassos recursos para atividades mais produtivas e projetos de maior valor, a preferência por modelos sem investimento inicial (OPEX vs. CAPEX), a otimização de custos operacionais (pela redução da mão de obra especializada e de modelos de licenciamento obsoletos, por exemplo), o acesso rápido à inovação, o speed-to-market, entre outras.

Cruzando tudo isto com a proposta de valor da Cloud – agilidade, flexibilidade, escalabilidade, pay-as-you-go, etc – percebe-se porque o mercado de IT intensificou esta tendência de massificação de workloads aplicacionais para a Cloud e democratizou os modelos de subscrição (as a Service).

Portanto, a oferta Cloud XaaS alinhou com a procura.

José Gomes

IT Operations, Cloud & Security Associate Director na Noesis.

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